Movimento popular faz passeata por moradia, terra e trabalho na Paulista

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A Av. Paulista, que hoje (08/12) completa 120 anos, recebeu uma comemoração diferente! O cartão postal da cidade foi ocupado por milhares de trabalhadores vindos de diversas regiões da grande São Paulo, numa manifestação dos movimentos sociais por  moradia, terra e trabalho.

Cerca de 1.500 pessoas do movimento popular, estudantil e sindical, realizaram uma passeata que saiu do Vão do Masp  com destino ao  escritório da presidência da republica. Na ocasião uma comissão dos movimentos populares foi recebida por representantes do órgão. Na pauta de reivindicação constava o fim dos despejos em geral bem como intercedeu em favor das famílias da ocupação Pinheirinho, de São José dos Campos, que podem ser despejadas do local a qualquer momento. Além disso, protestam também contra a criminalização dos movimentos sociais.

Uma comissão foi recebida no local para apresentar a pauta. No encontro foi marcada uma reunião com Secretaria Geral da Presidência dia 19 de dezembro, em São Paulo.

O ato convocado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e da Fábricas Ocupadas, também conta com a presença de famílias ameaçadas de despejo da ocupação Pinheirinho, de São José dos Campos (SP), organizados pelo MUST (Movimento Urbano dos Sem Teto), CSP-Conlutas e diversas outras organizações.

Na parte da tarde, às 15h, após o ato, será realizada uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), no Auditório Franco Montoro. Esta foi uma iniciativa da CSP-Conlutas e do MTST junto ao gabinete do deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL).

Tanto a manifestação que ocorrerá na parte da manhã quanto a Audiência Pública também fazem parte da campanha “Sem Teto com Vida” contra a criminalização dos movimentos sociais. Esta atividade reforça a campanha permanente da CSP-Conlutas “Lutar é Direto, Lutar não é Crime”.

Foram convidados para a audiência parlamentares, juristas, entidades do movimento social organizado, partidos de esquerda e a Comissão de Direitos Humanos da ALESP.

 

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

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