Número da greve cresce para 23 estados e o DF

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A Funai de Roraima aderiu ao movimento grevista do funcionalismo público federal na última quarta-feira, 04 de julho, quando acontecia o Dia Nacional de Lutas. Assim, o número da greve subiu para 23 estados  e o Distrito Federal.<--break->

Da base da CONDSEF, 26 categorias estão paradas com objetivo de pressionar o governo para que este passe a negociar de fato com as entidades representativas e apresente propostas concretas que atendam as demandas urgentes do setor.

O 04 de julho contou com atividades de mobilização em todo o país. Em Brasília aconteceu uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, com apoio de entidades ligadas aos movimentos sociais. Nos estados, como São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Maranhão, Amazonas, Rio Grande do Sul, Piauí, Bahia, e outros, as ações uniram todas as categorias em greve.

O fortalecimento da mobilização é apontado como fundamental para que o processo de negociações com os servidores saia da inércia e traga resultados práticos e soluções aos inúmeros problemas que enfrentam os servidores e serviços públicos brasileiros. 

 

Intransigência de Dilma força ampliação da greve

Até o momento o Governo Dilma mantém o discurso da austeridade fiscal e de só apresentar alguma proposta depois do dia 31 de julho, um mês antes do fechamento da LOA (Lei Orçamentária Anual). Assim, a tendência é que, mais uma vez, priorize setores como a indústria, grandes empresas e bancos, e deixe as migallhas do bolo para os serviços públicos. 

Neste sentido, as categorias que participam da Campanha Salarial Unificada seguem com o processo de construção da greve geral do funcionalismo público federal.

Servidores da Saúde, Funasa, Previdência Social e MTE que compõem a CPST (Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho) estão participando da greve geral que ainda conta com adesão de outros setores. Entre eles, Incra, Funai, os Ifet’s (Institutos Federais de Tecnologia), Arquivo Nacional, Inpi, Agricultura, Dnit, Cnem, Datasus, PRF, Transportes, Museu do Índio, Iphan, INES, Justiça, HFA (Celetistas e Estatutários), Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário (MDA), Area Ambiental (Ibama, MMA, Chico Mendes), Ceplac, Fundo de Marinha Mercante, Planejamento (4 horas por dia) e Fazenda (1 hora por dia).

A greve continua também nas universidades com professores e técnicos administrativos, no IBGE e outros setores como Embrapa e categorias que tem realizado operações padrão. Servidores das Agências Reguladoras e DNPM podem parar por tempo indeterminado a partir do dia 16.

Os encontros setoriais da Cultura, AGU, Fazenda, DPU e outros, promovidos pela Condsef, deixaram claro que a maioria acredita na paralisação como único caminho possível para buscar avanços nas negociações. 

 

Jornada de Lutas em Brasília

 Segundo calendário aprovado pelo Fórum Nacional de Entidades, entre os dias 16 e 20 deste mês acontecerá a Jornada de Lutas em Brasília, que terá um acampamento na Esplanada dos Ministérios com diversas atividades ligadas ao movimento paredista. No dia 18 de julho será realizada mais uma grande marcha para cobrar do governo a resposta das pautas protocoladas. Durante todos os dias haverá atividades políticas na Esplanada. O calendário da jornada é encerrado com a plenária unificada no dia 20. A mobilização continua.

Quanto mais o governo empurrar os processos de negociação, mais os servidores devem ir para o enfrentamento. Somente o reforço na mobilização nacional será capaz de trazer conquistas significativas em um processo de negociação que ainda não apresentou as respostas de melhoria que os servidores e serviços públicos necessitam.

 

Com informações da CONDSEF

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