Neste 1° de maio, vamos participar do ato classista em comemoração ao Dia Internacional do Trabalhador. Vamos manter a disposição mostramos na marcha em Brasília, no dia 24 de abril, que reuniu mais de 20 mil pessoas!
Basta de ataques aos trabalhadores!
A crise econômica atinge praticamente todos os países. Há um verdadeiro desmonte dos serviços públicos, com cortes de verbas, retirada de direitos e demissões. Na Europa, os trabalhadores resistem e vão à luta, através de inúmeras greves gerais, por melhores condições de vida e de trabalho.
No Brasil, os efeitos da crise também já são muito sentidos. São visíveis os reflexos do endividamento dos trabalhadores e do aumento do custo de vida, com a alta do preço dos alimentos, medicamentos e da moradia. Os movimentos sociais lutam para reduzir as tarifas públicas como o preço da energia elétrica, dos transportes, entre outros.
Os servidores públicos enfrentaram a política de reajuste zero do governo e, através de uma greve massiva no ano passado, conseguiram arrancar algumas concessões importantes. Mas a luta deve continuar para evitar o desmonte dos serviços públicos, como já vem ocorrendo na Europa! Além do sucateamento dos órgãos, no Brasil os servidores enfrentam a precarização da mão de obra. É preciso lutar pela realização de novos concursos e garantir a valorização dos servidores.
O governo continua destinando dinheiro público para banqueiros, montadoras e outros empresários. A desoneração da folha de pagamento beneficia os patrões e retira recursos da previdência pública, o que afetará diretamente o direito de aposentadoria. No dia 24/04 milhares de pessoas ocuparam as ruas para protestar contra a política do governo.
Os recursos dos impostos deveriam servir para investir nos serviços públicos, como saúde e educação, moradia, reforma agrária e urbana, além de melhorar o salário e as condições de trabalho.
1° de Maio não é dia de festa ou sorteio, é dia de luta!
Luta por nossos direitos, por nossas reivindicações e por melhores condições de vida!
Enquanto os patrões e a mídia fazem campanha contra os salários e direitos dos trabalhadores, as centrais governistas como a CUT transformam o 1º de Maio em showmícios e sorteios, financiados pelas mesmas empresas que nos atacam. Dizem-se defensoras da classe trabalhadora, mas estão assinando acordos com os patrões que retiram direitos, reduzem salários e ainda geram desemprego. No funcionalismo, já há vários anos, sentimos na pele as consequências desta postura de defender o governo e rifar nossas mobilizações.
É preciso reafirmar a luta por uma sociedade justa, livre e igualitária. Por esta razão, o Sindsef-SP, neste 1° de Maio, vai se somar à CSP-Conlutas e outras entidades, em um grande Ato dos trabalhadores por emprego para todos, com redução da jornada de trabalho sem redução de salário, por moradia, terra, aposentadoria, educação e saúde públicas, contra o racismo, o machismo, a homofobia e toda forma de discriminação.
Vamos lutar contra o capitalismo e reafirmar a necessidade de construir uma sociedade onde a humanidade possa viver plenamente.
Nossas bandeiras:
• Pela Anulação da Reforma da Previdência que ataca a aposentadoria do trabalhador! Reforma comprada tem que ser anulada!
• Pela valorização dos servidores e dos serviços públicos! Pela abertura de novos concursos! Contra o sucateamento dos órgãos!
• Defesa dos direitos trabalhistas! Contra os acordos coletivos especiais que atacam conquistas históricas dos trabalhadores!
• Por uma política econômica a serviço dos trabalhadores!
• Contra toda forma de opressão e preconceito! Feliciano não nos representa! Fora Feliciano!
• Internacionalização das lutas e rechaço a todos os governos que aplicam os planos de austeridade e ataques aos trabalhadores e povos do mundo,
• Pelo direito à autodeterminação dos povos, com destaque para a luta palestina.
Vamos organizar uma coluna dos trabalhadores no serviço público neste 1º de Maio!
Contamos com você!
Todos nesta quarta-feira, às 10 horas na Praça da Sé!