Servidores em greve no DNIT participam do Dia Nacional de Lutas

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Nesta quinta-feira, 27 de junho, o Sindsef-SP irá fortalecer o Dia Nacional de Luta pelas reivindicações dos trabalhadores. Um ato público pretende dar visibilidade à greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e as demandas que envolvem e unificam os funcionários públicos e o setor privado. A atividade será no DNIT (próximo à Via Dutra), às 10h.
O Dia Nacional de Lutas será uma excelente oportunidade para cobrar da equipe do governo Dilma o atendimento das demandas dos trabalhadores e estender essa cobrança aos governadores e prefeitos, sejam eles do PT, do PSDB, do PMDB ou outro partido, que juntos são os responsáveis pela difícil situação da população.

Este é o momento dos trabalhadores reforçarem sua participação na onda de protestos que assolam o país. Os servidores públicos federais há tempo estão nas ruas levantando suas bandeiras e denunciando a precarização e o sucateamento do serviço público.

Greve no DNIT
Os servidores do DNIT enfrentam uma greve por melhorias salariais, pela reestruturação das carreiras e por mais investimentos públicos no órgão. O movimento é por tempo indeterminado e atinge 21 estados e o Distrito Federal, até o momento apenas Pernambuco e Rio Grande do Sul ainda não aderiram à greve.

Em São Paulo, 100% dos servidores participam da paralisação, tanto na superintendência quanto nas unidades locais de Taubaté, Registro e São José do Rio Preto. Entre as principais obras que sofrerão os impactos da greve estão o Trecho Norte do Rodoanel, Hidrovia Tietê – Paraná e Transposição ferroviária de Araraquara.

“A adesão massiva dos servidores está respondendo as nossas expectativas. Estamos preparados para o embate pelo tempo que for preciso, até dobrarmos o governo!”, declarou Paulo Garcia, diretor do Sindsef-SP e membro do comando estadual de greve.

“Lutamos pela correta aplicação dos recursos públicos e para oferecer serviços de qualidade para os brasileiros que pagam impostos. Pesquisas mostram que cerca de 30 mil pessoas morrem em acidentes por ano nas estradas brasileiras”, declarou.

A falta de proposta que atenda as reivindicações dos grevistas é mais uma evidência da política dos governantes. Eles não medem esforços para atender aos interesses das empreiteiras, dos bancos, das indústrias e do agronegócio, mas quando se trata de atender às demandas dos trabalhadores tentam reprimir as lutas.

Reivindicamos:
– Menos recursos para a Copa e para as grandes obras e mais recursos para a saúde educação.
– Por um plano emergencial de obras para construção de moradias populares, hospitais e escolas.
– Redução do preço da tarifa de transporte e melhoria da qualidade com a implantação da tarifa social ou tarifa zero.
– Estatização dos transportes coletivos.
– Congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas públicas.
– Aumento geral dos salários para compensar a inflação.
– Reforma agrária, já.
– Nenhum dinheiro para os bancos. 10% do PIB para a educação pública e pagamento do piso nacional dos educadores, já!
– Suspender imediatamente as metas do superávit primário, bem como o pagamento da dívida externa e interna.
– Redução da jornada de trabalho.
– Fim do fator previdenciário; Recomposição do valor das aposentadorias e anulação da reforma da previdência de 2003.
– Em defesa do patrimônio público; Contra as privatizações e os leilões do petróleo, contra o PL 092 que privatiza o serviço público e revogação da EBSERH que privatiza os hospitais.
– Contra a precarização do trabalho e o PL 4330, das terceirizações.
– Contra a corrupção e a PEC 37.
– Contra a repressão, a violência policial e a criminalização das lutas e organizações dos trabalhadores.
– Contra o machismo, o racismo, a homofobia e toda forma de violência, preconceito e opressão.

 

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