Em assembleia no dia 27, os metroviários decidiram marcar uma greve para a próxima quinta-feira (4 de outubro). A assembleia votou a retirada de uniforme do pessoal da operação na terça e quarta-feira (2 e 3 de outubro) e uso de adesivo para todos os metroviários.
Como parte do processo de mobilização, foi distribuída Carta Aberta à População na Sé, na sexta-feira (28 de setembro), a partir das 17h.
Para explicar aos usuários do Metrô que a empresa e o governo estadual (PSDB) se preocupam apenas com os que ganham mais e comunicar a paralisação da próxima quinta-feira, uma Carta Aberta à População será distribuída na próxima terça-feira e será realizado ato na Sé, às 17h.
A greve é uma resposta à atitude intransigente, truculenta e elitista do Metrô. Uma nova assembleia será realizada na próxima quarta-feira. Se a empresa e o governo estadual não negociarem com os trabalhadores, o metrô vai parar!
Na mesma quinta-feira (27 de setembro), o Metrô reafirmou seu objetivo de favorecer os que ganham mais. Em reunião com o Sindicato, manteve a proposta de pagar a PR de forma elitista, privilegiando os que ganham mais e insistindo no pagamento só em abril.
Com relação à jornada de trabalho e equiparação, não ocorreu nenhum avanço. Não houve, portanto, qualquer tipo de negociação. Apenas mais uma demonstração de intransigência do Metrô.
O Sindicato desafia o Metrô: os trabalhadores aceitam trabalhar na próxima quinta-feira se a empresa autorizar a liberação das catacras.
Outra assembleia ocorre na próxima quarta-feira (3 de outubro), a partir das 18h30, no Sindicato.
Fonte: Sindicato dos Metroviários de SP