Sindsef-SP na III Marcha Nacional Contra Homofobia

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A 3ª edição da Marcha Nacional Contra Homofobia, realizada no dia 16 de maio, reuniu cerca de mil pessoas de vários estados entre representantes do movimento social, de entidades de classe, de sindicatos e estudantes. O Sindsef-SP fortaleceu a coluna da CSP-Conlutas com bonecos, faixas e batucada.

Este ano o tema foi “Homofobia tem cura: educação e criminalização”. Desde a concentração, na Praça dos Três Poderes, os militantes esquentavam os motores puxando palavras de ordem como: “Assim não dá se tem homofobia tem que criminalizar” ou, ainda, “ôôô Dilma pisou na bola a homofobia continua na escola”.

Alegre e colorida à atividade, organizada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), contou com intervenções sobre a importância de ensinar nas escolas o respeito às diferenças. Outro alvo de criticas foi à dificuldade encontrada na aprovação do PLC 122 no Senado.

A professora Amanda Gurgel falou sobre as expectativas com a eleição da primeira presidente do Brasil e abordou necessidade dos participantes da marcha exigirem a aprovação imediata do PLC 122. “Infelizmente o país não mudou com a eleição de uma mulher, continuamos vendo o assassinato de homossexuais. Somente com a criminalização da homofobia é que esta realidade pode mudar” disse a professora.

O servidor do Ibama e diretor do Sindsef-SP, Carlos Daniel Toni, marcou presença ao lado do seu companheiro, Flávio Bandeira, e de seus  dois filhos. Toni pediu o fim das mortes de homossexuais, bissexuais, transexuais e travestis.  “Nós queremos parar de enterrar gays e travestis no Brasil. Infelizmente no governo Dilma o número de assassinatos de gays, lésbicas, travestis e transexuais aumentou”, desabafou pedindo a criminalização da homofobia.

Próximo do encerramento, os Deputados Chico Alencar e Jean Wyllys (PSOL-RJ), além do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que saíam da cerimônia de instalação da Comissão da Verdade, fizeram uma saudação aos ativistas. Em suas falas afirmaram que a luta pelos direitos LGBT e a instalação da comissão da verdade é um passo importante para combater o obscurantismo e à intolerância no país.

A emoção ficou a cargo do grupo Mães pela Igualdade, que durante a caminhada leram a Carta às mães e pais brasileiros.  A mensagem relata as experiências das mães que compõem o grupo: a impotência e dor de ter um filho vítima da humilhação, ofensa, agressão e assassinato motivados por homofobia.

Solange Gadelha, mãe do estudante de Direito Enilson Gadelha Lima, 28, contou que ao descobrir a orientação sexual de seu filho percebeu duas coisas importantes: primeiro que seu amor era incondicional e segundo que precisaria entrar na luta para defender os direitos de seu filho. “Acredito que tenho a tarefa de abrir portas para meu filho”, confidenciou.

Solange e outras 22 mães formam a ONG ABCD’S (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual), no grande ABC. O grupo nasceu há dois anos com o objetivo de lutar contra o preconceito que seus filhos homossexuais enfrentam.  “Além de abrir as portas do nosso coração é preciso ajudá-los em todos os aspectos da sociedade”, concluiu Solange.

 

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