SPFs conseguem primeira reunião com o governo

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A Campanha Salarial 2014 dos Servidores Públicos Federais (SPF) teve a primeira manifestação nacional do ano, nessa quarta-feira, 05/02. O protesto reuniu servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário, nos arredores do bloco K, sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em Brasília.
Ao som de apitos, buzinas e entoando palavras de ordens como “Da copa, da copa, da copa eu abro mão! Eu quero mais dinheiro para saúde e educação!”, representantes da categoria fizeram barulho até uma comissão do Fórum garantir uma reunião com a equipe do governo de Dilma.
Dirigentes da CSP-Conlutas e das demais entidades que compõem o Fórum dos SPF foram recebidos pelo secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, e pelo chefe de gabinete da Secretaria-Executiva, André Bucar, ambos do MPOG.

Enquanto aguardavam o resultado da reunião, representantes das entidades se revezaram no carro de som, dando continuidade na manifestação, criticando as prioridades dadas à Copa do Mundo e ao pagamento da dívida pública no orçamento da União. Outro ponto comum nas intervenções foi a importância da unidade e a possibilidade da construção de uma forte greve do funcionalismo.
José Maria, membro da CSP-Conlutas, criticou a política do governo Dilma e da “oposição de direita”, ambas representantes das políticas neoliberais que tanto castigam a classe trabalhadora. A Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, presente na manifestação, responsabilizou o “sistema da dívida” pela ausência de reajustes e carreiras dignas aos/às trabalhadores/as ativos/as e aposentados/as do serviço público.
Paulo Barela, membro da secretaria executiva da CSP-Conlutas, participou da reunião com o governo. Segundo ele, os dirigentes cobraram a abertura imediata de negociações em torno da pauta unificada dos servidores federais e rechaçaram a argumentação do governo de que enfrenta dificuldades em atender o pleito dos trabalhadores do serviço público.
Mendonça e Bucar se comprometeram em apresentar uma resposta oficial, até o início março, à pauta dos SPF, protocolada no dia 24 de janeiro. Além disso, buscarão articular uma reunião entre as entidades nacionais e a ministra Miriam Belchior.
No entanto, Barela ressaltou a necessidade de intensificar o processo de mobilização nos estados para pressionar o governo. “Já arrancamos do governo o compromisso de responder formalmente à nossa pauta”, destacou.


Barela lembrou que os próximos passos serão definidos na reunião ampliada do Fórum, na sexta-feira (7/02). “Nosso ato foi vitorioso. Agora precisamos aprofundar o debate junto às nossas bases”, disse.
Continuidade do movimento
As atividades em prol da campanha salarial continuam neste dia 06 e 07 de fevereiro. Hoje, 06, os SPF estão participando do Seminário sobre Dívida Pública, no Auditório Nereu Ramos, localizado no Anexo II da Câmara dos Deputados. Já no dia 7 (sexta-feira) uma Plenária do Fórum deve avaliar as atividades e deliberar questões referentes à continuidade da Campanha, entre as quais o indicativo de greve das categorias.


Com informações: CSP-Conlutas, Sintrajud e Sinasefe

Foto / Crédito – Sinasefe

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