SPFs realizam ato para oficializar lançamento da campanha salarial 2014

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Oficialmente a campanha salarial 2014 dos Servidores Públicos Federais (SPFs) começa nesta quarta-feira, 05/02, com a realização de um ato público em frente ao Ministério do Planejamento. Uma representação do Sindsef-SP está a caminho da capita federal para se incorporar na atividade.
Mas a mobilização da categoria não esta restrita a um ato nacional. Enquanto representantes dos servidores buscam ser recebidos para a primeira reunião de negociação com o governo, em vários estados estão em andamento processos para a construção de uma forte greve e outras manifestações.
Ainda em Brasília, ocorre um Seminário Nacional sobre Dívida Pública (06/02) e uma reunião ampliada e unificada das entidades nacionais dos SPFs (07), dando sequência ao calendário da campanha salarial.
As reivindicações por mais investimentos nos serviços públicos foram fortemente retomadas desde o inicio do ano. Contrariando a afirmação da presidente Dilma de que o seu governo está ouvindo “as vozes pela mudança”, a qualidade dos serviços de saúde e educação não obteve nenhuma melhora.
Frente a esta realidade o setor de saúde deu o ponta pé inicial para construção de um movimento paredista e outras mobilizações. Em estados como Alagoas. Minas Gerais e Rio Grande do Norte os trabalhadores realizam atos e assembleias para debater as demandas urgentes. Os servidores lotados nos hospitais federais do Rio de Janeiro iniciaram uma forte greve no dia 03 de feveriro, para tentar quebrar a intransigência do governo nas negociações junto ao Ministério da Saúde, em relação à implantação do ponto eletrônico, aumento da jornada de trabalho e consequentemente redução salarial. Tais medidas estão relacionadas ao processo de privatização da saúde.

O tema da campanha salarial deste ano é “Jogando juntos a gente conquista – Serviço Público Padrão Fifa” e o subtema “Servidor público federal: sem este time o Brasil não entra em campo – Valorização, já!”. Uma critica ao governo e aos investimentos feitos na construção de estádios para copa do mundo, ao invés de investir na valorização do setor público.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES
– Definição da data-base (1º de maio);
– Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações;
– Cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolo de intenção firmados;
– Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
– Retirada dos PLs, MPs, Decretos contrários aos interesses dos servidores públicos (PL 549/09, PL248/98, PL92/07, PL1992/07 e demais proposições), supressão do artigo 78, da LDO, que define o prazo até 31/08, para encaminhar projetos de lei que reestruturam a carreira e concedem qualquer tipo de reajuste aos trabalhadores. Supressão dos artigos 86 e 87 que tratam da mudança de indenizar a insalubridade/periculosidade no PL 2203/11 e supressão do
artigo 46 que trata da redução remuneratória aos médicos que têm sua carga horária regulamentada por lei no PL 2203/11.
– Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas;
– Antecipação da parcela de 2015 do acordo firmado em 2012.
Além desses pontos, a pauta de reivindicações contém bandeiras e propostas históricas que defendemos permanentemente ao longo anos, independente dos governos que passam pelo Palácio do Planalto.

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