Termina greve dos profissionais de educação em SP

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A greve dos profissionais em educação da rede municipal de São Paulo, iniciada no dia 02/04, terminou de forma tumultuada na tarde do dia 10, durante assembleia da categoria. Tudo indica que a votação não foi bem conduzida, o que acirrou os ânimos dos manifestantes.

 

 

Os trabalhadores reivindicavam a elevação dos pisos profissionais (através de reajustes lineares sobre os padrões de vencimentos), a melhoria da estrutura das escolas e das condições de trabalho, a alteração da lei salarial, que vincula 40% das receitas correntes da prefeitura com despesas de pessoal, a integração do agente de apoio ao Quadro dos Profissionais de Educação, o fim dos descontos de licenças médicas e licenças médicas por: acidente de trabalho, licenças gestante, paternidade e adoção e a transformação do agente escolar em auxiliar técnico da educação.

A decisão de retomar as atividades foi tomada após uma reunião ente os representantes do sindicato e das secretarias de educação e de planejamento, orçamento e gestão da cidade.

De acordo com o grupo de oposição ao Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Smpeem/SP), a proposta apresentada pela prefeitura atendia algumas reivindicações, mas era insuficiente. Na discussão, 10 professoras (es) defenderam a continuidade da greve e dois a suspensão.

“O presidente ignorou a vontade da assembleia. Estava nítido que queríamos a continuidade da paralisação, nos sentimos desrespeitados e, por isso, nos revoltamos. Ele foi um ditador”, desabafou a professora Maria Filomena de Freitas Silva referindo-se ao presidente do sindicato, Claudio Fonseca.

Segundo a professora, a assembleia estava dividida, mas a maioria estava a favor da greve. “Ele deveria ter feito uma nova votação, mas simplesmente ignorou a base e acabou com a assembleia”, disse revoltada.

Com informações da CSP-Conlutas e Portal R7.

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