Teses focam balanço e desafios da CSP-Conlutas

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Textos foram apresentados ao plenário no sábado (28) pela manhã

A parte da manhã desse sábado foi reservada para a apresentação de 10 teses do 1º Congresso da CSP-Conlutas. Cada delegado (a), observador (a) e convidado (a) pode acompanhar os textos a partir do Caderno de Teses publicado pela central e distribuído a cada um dos participantes.

Cada texto teve 12 minutos para ser apresentado. Em sua maioria, as teses enfocaram a atual crise econômica mundial e seus reflexos, com destaque para as revoluções no Oriente Médio, as lutas na Europa e o papel do imperialismo nos ataques à classe trabalhadora e povos de todo o mundo.
O assunto mereceu, inclusive, um fato não programado durante a atividade. A certa altura das apresentações, a pedido da delegação estrangeira que está presente no Congresso, o plenário realizou um minuto de silêncio, para marcar a luta internacional da classe trabalhadora.  Naquele momento, o silêncio parou todo o plenário.
A importância da Organização de Base, um dos principais temas deste Congresso, também esteve presente em parte das teses defendidas. Nas falas o papel deste instrumento como forma de garantir a democracia operária, o controle da base sobre os sindicatos, combater a burocracia sindical e permitir aos trabalhadores exercerem o poder.
O assunto foi tema de um painel específico nas atividades realizadas à tarde.

Unidade da classe trabalhadora

Fazendo um balanço da atuação da CSP-Conlutas no último período e reconhecendo o esforço da central no sentido de buscar a unidade das organizações da classe trabalhadora, grande parte das teses defende o avanço nessa política.
Inclusive, voltou a ser reafirmada a necessidade de se buscar reaglutinar aqueles que romperam no Conclat, em 2010. Alguns também defenderam uma nova mudança do nome da central para apenas CSP.
A necessidade de avançar na unidade operária x popular, característica fundamental da CSP-Conlutas, foi outra tese apresentada. O tema veio à tona com análises sobre a situação atual no país em função das obras do PAC, das Olimpíadas e a Copa do Mundo que serão sediadas no Brasil.
A avaliação é que essa situação acentua a luta por moradia e terra, bem como a criminalização dos movimentos sociais,que recentemente culminou no assassinato de dirigentes populares e ações violentas de despejo, como do Pinheirinho.
Questões organizativas e a questão racial também foram discussões feitas durante a apresentação das teses.
Todos os temas serão discutidos nos grupos de trabalho.

Por Ana Cristina
com colaboaração Fábia Corrêa (Sindsef-SP) e Juliana Silva (Sintrajud)

 

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