As manifestações no Dia Nacional de Luta se espalharam por todos os estados do país. Em São Paulo, desde muito cedo, houve atos nas principais avenidas da capital e região metropolitana. Nem mesmo o vento gelado desta manhã abalou a disposição dos trabalhadores que cruzaram os braços para protestar por melhorias nos serviços públicos.
Os servidores públicos federais lotados no DNPM, FUNDACENTRO, IBAMA, INCRA, IPEN, MARINHA MERCANTE, MTE e SPU também fortaleceram o Dia de Luta parando suas atividades neste dia.
No início da tarde, a Avenida Paulista foi fechada nos dois sentidos para a realização de um grande ato político que reuniu servidores públicos, bancários, metalúrgicos, químicos, operários da construção civil entre outras categorias. O ato foi convocado pela CSP-Conlutas e demais centrais sindicais.
A coluna da CSP-Conlutas contou com a participação do Sindsef-SP, Sintrajud, Sinsprev, Sintunifesp, Sinal, Assibge, Sintusp, entre outros. O clima de unidade entre as centrais marcou a manifestação, mas não impediu a CSP-Conlutas de fazer duras criticas a política econômica do governo Dilma.
Atnágoras Lopes, membro da CSP-Conlutas, argumentou que a presidente Dilma precisa ouvir o som das ruas e atender as reivindicações dos trabalhadores e “para isso, tem que romper com a lógica econômica atual que, ao invés de beneficiar os trabalhadores, beneficia as empresas e os banqueiros”.
Do carro de som, Zé Maria de Almeida, dirigente da CSP-Conlutas mandou um recado aos governantes: “hoje é só um ensaio, se o governo mantiver este modelo econômico que está ai vamos construir uma greve geral”!
Após o ato, os manifestantes saíram em passeata percorrendo a Av. Paulista, passando pela Consolação, em direção a Praça Roosevelt, local onde a CSP-Conlutas encerrou as atividades do dia.