Unidade de ação dos SPFs aponta para o fortalecimento da greve do funcionalismo

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Servidores públicos de diversos segmentos realizaram um ato público em frente ao Banco Central, na Av. Paulista, na manhã do dia 13/06, para protestar contra a política de arrocho salarial imposta pelo governo Dilma e por melhorias nos serviços públicos prestados à sociedade brasileira.

O ato, organizado pela Coordenação Estadual de Entidades do Serviço Público Federal, buscou sensibilizar a sociedade e os governantes para as reivindicações dos servidores e deu mais um aviso aos governantes: A greve está ganhando força. Os docentes das universidades federais já estão paralisados desde 17 de maio. Técnicos administrativos das universidades adeririam ao movimento no dia 11. Ainda esta semana, dia 14, será a vez dos funcionários das escolas técnicas.

“Estamos construindo um processo muito rico, não só para defender os nossos salários, mas para defender os interesses da sociedade”, informou o membro da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela.

Com a crise econômica mundial a todo vapor, o governo busca aplicar medidas preventivas que, na pratica, retiram direitos dos trabalhadores, aumentam o tempo de contribuição para aposentadoria, cortam verbas sociais na educação e na saúde, ignorando as necessidades da população, para gastar com o pagamento da divida pública.

A diretora do Sindsef-SP, Beth Lima, lembrou que só nos primeiros quatro meses deste ano, o governo gastou, a título de pagamento de juros da dívida, R$ 369 bilhões do dinheiro público. “Se prioriza a divida, tem que tirar de algum lugar”, disse Beth. “A unificação das nossas ações é determinante para o sucesso da nossa campanha salarial”, concluiu.

Calendário

Nos dias 13 e 14 o judiciário faz uma paralisação de 48 horas. No dia 14 uma assembleia estadual poderá aprovar o início da greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de junho. “Sem negociação não tem eleição”, é o lema deste setor.

Os servidores da administração direta, representados no estado pelo Sindsef-SP, apontam o dia 18 para iniciar a paralisação.

Também no dia 18 ocorre assembleia dos funcionários do Banco Central para definir a adesão a greve.

 

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