No dia 17 de abril vai acontecer a marcha a Brasília dos servidores públicos federais de todo o país. O Sindsef-SP está organizando uma caravana para a atividade.
Para participar, inscreva-se pelo WhatsApp 11 96862-4055.
O ônibus da delegação do sindicato irá sair de São Paulo no dia 16 de abril, às 14h, em frente ao Hotel São Paulo Inn (Endereço: Viaduto Santa Ifigênia, 44 – Santa Ifigênia). A chegada em Brasília está prevista para o dia 17, pela manhã. O retorno será no mesmo dia, às 16h, para chegar em São Paulo no dia 18 de manhã.
O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, realizado no dia 3 de abril, foi um “esquenta” para a manifestação, que é uma prática histórica do funcionalismo e não acontecia dessa forma desde antes da pandemia da Covid-19.
Até o ano passado, as manifestações estavam sendo realizadas nos estados e com representações de entidades nacionais na capital federal. No dia 17 de abril, servidores e servidoras organizados em sindicatos de base estarão presentes para mostrar sua insatisfação e exigir seus direitos.
O objetivo é quebrar a política de reajuste zero do governo Lula e arrancar a recomposição salarial ainda neste ano de 2024.
Negociações
No total, foram realizadas sete rodadas de negociação com o governo Lula e a resposta tem sido ZERO reajuste. O governo tampouco apresentou qualquer iniciativa no sentido de revogar as medidas de Temer e Bolsonaro que atingem diretamente o funcionalismo.
Além de não garantir a recomposição salarial neste ano, o governo também não garantiu o reajuste dos auxílios. E, mesmo que os benefícios tenham um pequeno aumento, deixará de fora os aposentados e pensionistas, que mais sofrem com os quase 7 anos de perdas salariais acumuladas. O Sindsef-SP não aceita isso, pois defende que o reajuste seja para todos, seguindo o princípio da paridade e da integralidade entre ativos e aposentados.
Algumas categorias, com destaque para o setor da Educação, já estão em greve e outras se encontram em estado de greve. Agora, a ideia é expandir esse forte movimento e pressionar o governo a atender as reivindicações da campanha salarial unificada do funcionalismo.