Problemas operacionais e estruturais expõem as precárias condições do MTE

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O desgaste dos servidores com os problemas de conexão de internet segue sem resposta, comprometendo o atendimento e até a segurança de trabalhadores da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em São Paulo (SRT/SP).

Frequentemente ocorrem quedas de sinal e lentidão na rede, travamentos e funcionalidades limitadas impedindo o acesso aos sistemas necessários para o atendimento. Sem contar as constantes falhas dos sistemas usados para as análises dos processos. Essas deficiências tornam a realização das atividades diárias um desafio constante e, em alguns casos, impossibilita a resolução das demandas dos cidadãos.

A indignação de quem busca os serviços, acaba provocando situações de violência, verbais e até físicas. Do outro lado estão os trabalhadores do órgão, que são obrigados a lidar com essas instabilidades diariamente.

A falta de condições de trabalho fez parte da pauta da reunião com o novo superintendente, Marcus Alves de Mello, onde o Sindsef-SP apresentou formalmente as demandas da categoria.

Na ocasião o superintendente ouviu relatos sobre a falta de condições de trabalho em várias unidades do MTE, com destaque para problemas com a internet, falta de equipamentos, falta de materiais básicos, de serviço de vigilância e de trabalhadores de apoio.

Quanto à internet, o superintendente alegou que o contrato de manutenção vigente ainda é do Ministério da Previdência e abordaria esse tema na reunião prevista, no mesmo dia, com a equipe do MTE em Brasília. Segundo ele, haveria um processo de licitação em andamento.

Essas reivindicações foram protocoladas no SEI, porém até o momento não houve resposta ou ação por parte da administração. Enquanto isso os problemas aumentam e agora começam a acontecer alguns andares abaixo do seu gabinete. Imagina como devem estar nos postos espalhados pelo interior do estado!

Trabalhadores do setor de atendimento da SRTE/SP têm enfrentado sérios problemas de infraestrutura e operacionais, resultando em condições de trabalho precárias que afetam tanto os usuários quanto quem trabalha na linha de frente.

Além disso, na última semana, uma obra iniciada no setor de atendimento sem a devida organização prévia, deixou o ambiente de trabalho, no andar em questão, extremamente insalubre para os trabalhadores, com a exposição a detritos de obras e inclusive com risco iminente de danos aos equipamentos utilizados no atendimento aos cidadãos.

Não é a primeira vez que apontamos as falhas do MTE no trato com seus próprios funcionários. Como no caso dos mobiliários fora do padrão ergonômico, gerando desconforto e potenciais problemas de saúde aos servidores.

O mobiliário utilizado, como mesas, cadeiras e estações de trabalho, não atende aos padrões ergonômicos recomendados. Os servidores são obrigados a passar longas horas sentados em cadeiras desconfortáveis e inadequadas, muitas vezes com pouca ou nenhuma regulagem, o que resulta em posturas prejudiciais à saúde e aumenta o risco de desenvolvimento de lesões.

É inadmissível que no órgão encarregado de fiscalizar as condições laborais adequadas, as reivindicações do sindicato em defesa da categoria sejam negligenciadas.

O Sindsef-SP cobra uma resposta imediata da administração em relação às reivindicações protocoladas. É fundamental que o superintendente cumpra com sua promessa de tratamento cordial e disponibilidade, agindo de forma efetiva para resolver os problemas apontados.

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